terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Estranha sensação...

 Numa tarde de verão, nas férias, me perco na imensidão do que é saber esperar. Se entro em conflito com minha imagem, tenho quase certeza das certas palavras escritas e bem ditas naquele diário que hoje, deve estar 88% decomposto debaixo do solo.
      Não resisto à ideia de rever o que o passado tinha me deixado. Com toda clareza, é o que chamamos de "lembranças". Sim, eu respiro e me pergunto se em algum momento, tenho ao menos a chance de um dia, conseguir me conter ao intervalo de semelhanças que lideram os seres.
     Não é preciso ser médico para descobrir o que as reações apaixonantes nos tem a dizer. E nem é preciso ser psicólogo para perceber o quanto essas sensações estranhas afetam o sentimentalismo das pessoas ultimamente.
     Com uma projeção mais que pefeita de si mesmo, é que se conclui ou se enfatiza o que talvez haja de pior em um ser humano.O fato de nunca admitir que mesmo que seus olhos digam a verdade, você olha e diz que não sente. Não sentir o quê?
      Bem, isso é o que você deveria se perguntar todas a noites com a cabeça no travesseiro. É um propósito marcante, mas que resolve. Em outra ocasião, tente fechar os olhos e concordar consigo mesmo que precisa do que é real. E se conseguir isso, tente todos os dias, mas se não, faça o mesmo.
      Não é um método de se esquecer do que passou. Mas é uma forma de entender o que se sente e uma maneira de expandir o que ainda existe dentro de você. Pode ser que não funcione, mas em todos os casos, serve de explicação para suas limitações e de experiência para seus destinos futuros.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

De novo me atrevi??

      Levantando suspeitas sobre as coisas que não conheço, sugiro que não me interrompa enquanto eu estiver falando. E se algum dia me esqueci de lembrar-te sobre o que sinto, perdoe-me pois foi uma falha minha.
     Não me falta palavras para expressar ao certo o que se quer dizer quando estamos com medo de errar. Claro que não corresponde ao que proponho agora dentro de mim, é só uma metáfora que por sinal, ainda não foi aprendida nem escutada.
     Posso levantar falso testemunho em praça pública, mas não posso lavar as roupas na mesma. Seria chato ter que admitir que no fim das contas, essa forma de vermos a vida se torna patética se começarmos a entender o verdadeiro significado de estar ao lado de alguém.
     Isso não muda a justificativa de nós nos lembrarmos todos os dias, que ao invés de nos preocuparmos com o que realmente importa, nós nos deixamos levar pelas fantasias supérfluas aderidas em nossa vida.
      Mas de qualquer forma, pode ser que em dia desses, nós possamos reconhecer os verdadeiros valores da vida. E sei, que por enquanto, vamos continuar a ver o que não interessa, ou seja, o fato de "curtir" tudo como se o mundo fosse acabar amanhã, e saber que lá no fundo, existe esperança e sim, a nossa simples vida.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Início mesmo?

>> Eu como eu mesma?!?!

      Quando a gente começa a acreditar que existe um mundo além do que conhecemos, parece que muitas ideias se vão. E o que sustenta certos fatos,já não suporta hipóteses. Na vida, aprendemos a amar como se deve, nos ensinam a fazer o que é certo e mesmo assim, não aprendemos o que realmente importa.
   As lembranças de alguém se vai a partir do momento em que deixamos de sentir algo. Perder os sentimentos é ainda pior que gastar uma grana preta em algo supérfluo. Sim, saber que SENTIR é importante, reconhecer que amar é viver e que sonhar, não custa nada, são apenas algumas das primeiras atitudes de coragem e valência que passamos admitir em nós mesmos.
   Recordar é viver mesmo, mas deixar de enxergar o que é preciso por acomodação nunca será amor. Jamais será virtude, será sempre "um rio sem destino prestes a secar" a qualquer momento.