terça-feira, 19 de maio de 2015

Um perigo a cada palavra...

     
Comecei esse texto pensando que iria saber como continuar,mas não,porque as palavras sumiram. Não importa,vou tentar me explicar sem redundância e sem exageros.
  Tudo bem,se eu não cumprir com essa promessa,vou aceitar cobranças depois. O fato é que eu me pego em tal circunstância da vida onde nem se quer um sorriso eu consigo dar se não for por educação.
  É, o tempo está passando e minha vontade de deixar tudo como está,é bem maior que meu esforço em fazer o contrário. Sei que tenho que seguir sem olhar para trás,mas acontece que ainda me lembro do último roteiro que escrevi.
   De novo estou falando de roteiros? Pois é,acabo de perceber que desapegar de uma boa história, não é tão fácil assim. Não sei onde vou parar com tudo isso ou se esperar por alguém mais 47 anos,ainda é uma prova de amor ou loucura.
   De qualquer modo,eu entendo que esses pequenos detalhes sempre são deixados de lado quando se trata de um bom clímax. Agora eu vejo que o livro que comecei a ler semana passada, tem sido uma caixa de lembranças. Talvez eu não deva mais ler o livro e comece a me importar com outras bobagens do tipo,ir ao cinema sozinha.
   Não importa o que eu for fazer,ainda assim sempre ficará aquela sensação de que eu não terminei esse capítulo. Escrever outro começo num pedaço de papel qualquer, talvez seja melhor do que correr perigo a cada palavra que me recordar o passado.
    É,e eu termino esse texto como todos os outros que postei aqui. Prometendo não ler mais romances,esquecer os roteiros e mudar meus hábitos para que eu me distraia e não precise mais sentar no sofá para ver a novela,mesmo sabendo o fim dela.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Castelos de vento

 Tudo bem,eu parei um segundo da minha rotina para desfrutar das intensas marcações de um blog. Não me segurei e copiei mentalmente as palavras coloridas mas,de muito conteúdo.
  Fui construindo oportunidades de me sair melhor em várias situações,fiz de cada noite de sono,prêmios celestiais para um lindo fim de dia.
   Certo,eu compliquei tudo que pude mas agora, eu percebi que preciso parar; Sim, finalmente senti capacidade para continuar e seguir outra vez.
   E nessa nova fase,eu escolhi por viver sem medo,e quer saber,o avião do meu destino enfim vai decolar.
   Sensações sem rédias e coração cavalgando, mostram que a anciedade prende meus calafrios num seleiro de sentidos. É, não tem mais volta e se eu tiver que ultrapassar alguns sinais, assim será.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Limites sem linha reta de chegada


    Pois é,o tempo vai passando e nós,vamos modificando nosso jeito de agir,de pensar e até de sentir. A questão,é que nem sempre nos damos conta do nosso progresso.
    Focamos somente nas coisas em que aparentemente,são cômodas,fáceis e eternas. Mas a inquisição dos nossos erros,está bem aí,nesse momento em que esquecemos que existe um “eu” na história e valorizamos somente o vazio de um “deles”.
    Além disso,corremos sérios riscos em adaptar nossa consciência ao que conhecemos de “social”. Não me corrija os verbos,mas observe as locuções.
    Não é uma proposta antiga que parece ter voltado,é somente um jeito diferente que arrumei para me calar quando já estiver sem razão.
    Não é um bom texto,nem quero me superar,por que para isso,eu escolheria outra situação. E eu sei que não sou lá aquelas boas pessoas em português para questionar outra que lê,entende e interpreta tal contexto. Mas enfim,já tive muito problemas com contextos e roteiros,penso que já deu,já basta.
    Por isso,quero terminar este pequeno texto,tentando me recordar se ainda quero jogar todas as cartas fora,ou se é melhor guardá-las numa caixa e começar a me importar toda vez que alguém trocar meu capuccino por chá verde.

No tic-tac de um segundo!


    Eu me apressei para chegar até aqui e contar tudo o que me consistia razoável.
   E por causa disso,o trânsito parou,o carro morreu e do nada,veio aquela tempestade. É,não foi bem o começo de tarde que mentalizei hoje.
   De qualquer forma e padrão,me coloquei a disposição do tempo para que ele pudesse decidir o meu próximo compromisso da agenda.
   Até que foi conotativo a ideia de pescar em oceano de lágrimas,mas sei que num futuro bem distante,isso tudo será como marcar ponto no serviço.
   Não vou idealizar um processo altamente tecnológico nem expor pensamentos socialistas. O que eu vou fazer,é correr atrás do prejuízo que me custou uma vida,a minha,sem exagero dessa vez.
   Portanto,mesmo se eu quisesse planejar um sistema completamente verídico do que sou,ainda sobraria tópicos para fichar na pauta.E quer saber,já fui mais longe do que jamais pensei ir,isso não me abre caminhos para uma nova chance de errar mas explica o meu desespero em querer escutar ponteiros parando no pique de uma tartaruga ao invés da montanha-russa.

Fundo de verdades e seguromentiras


No meio da noite,é quase indiscutível prever um pacote de mágoas decoradas com fita rosa. Isso porque sempre me esqueço de apagar as letras que acabo de compor a cada dia.
   Se essa fosse a razão pela qual lutei para continuar respirando,eu me proponho a regressar e reativar o que parei. Não é uma metáfora ou hiperbolismo ao extremo,só um jeito que arrumei de justificar cada passo errado que dou.
   Eu me vi flutuando num colchão,onde o tapete de Alladin,não fazia o menor sentido.Estou me refeirindo aos saques inconsequentes que a vida nos permite viver esporadicamente.
   Confusa,eu ainda estou,só não baseio mais minhas decepções naquilo que eu esperava acontecer. Eu as baseio nas possibilidades,porque o melhor de ir por esse caminho, é que tal escolha não te faz sofrer nem te deixa comer quilos de sorvete no sofá.
    Enfim, não sei se cresci ou se mudei minhas estruturas críticas,o que eu sei,é que não dá pra passar a vida assistindo o mesmo filme.Pode ser que eu não resista,tudo bem,e até assista outra vez o mesmo fim. Mas escolher começar outro roteiro,já torna o desenvolvimento do filme mais interessante.